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GOIÂNIA | Corte de árvores para instalação de rede elétrica preocupa moradores

Por Marcelo Justo 10 Outubro 2014 Publicado em Região
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Palmeiras já começaram a ser retiradas Palmeiras já começaram a ser retiradas Reprodução/TV Anhanguera

Moradores da região sudoeste de Goiânia reclamam de problemas provocados pela instalação de uma rede de alta tensão da Companhia Energética de Goiás (Celg), dentre eles as retirada de ipês do canteiro central da Avenida Nadra Bufaiçal, no Setor Faiçalville.


Segundo a Celg, a rede vai ligar a subestação Carajá à linha de transmissão Atlântico – Campinas, passando por oito bairros da cidade. Por ela deve passar uma energia de 138 kV.


Segundo Lucas Sousa, um dos moradores, a obra deve ser prejudicial à natureza e aos vizinhos da região, onde está localizada a nascente do Rio Macambira. "As pessoas caminham próximo à rede de alta tensão, temos moradores, casas bem perto e tudo isso é um grande prejuízo na nossa opinião", diz.


A autorização para retirar as árvores foi conseguida pela Celg na Justiça há um ano. Por enquanto, apenas os postes foram instalados. Mas, quando os cabos de alta tensão estiverem operando, nenhuma árvore poderá existir ali.


MP - GOO morador chegou a fazer um abaixo-assinado e procurou o Ministério Público para tentar reverte a decisão. Porém, segundo ele, o MP respondeu que a obra possui todas as licenças.


Procurado, o diretor de Distribuição da Celg, Humberto Eustáquio, disse que a linha é "de suma importância" para a cidade. "Sem essa linha nós corremos o risco de ter sobrecarga nas linhas hoje existentes e termos perda de atendimento de grandes blocos para os consumidores", afirma.


Ele justifica que a retirada das árvores é necessária por segurança. "Existe uma distância mínima, por isso as palmeiras e outras árvores que ali existam não podem ficar no local onde vão ser implantadas as estruturas. No entanto, a Celg se comprometeu de fazer o replantio de árvores de menor porte no lugar dessas palmeiras", diz. Eustáquio afirma ainda que a rede não oferece riscos aos moradores.


Outro bairro
A preocupação com as árvores também vem do Setor Parque Anhanguera. As palmeiras plantadas há 15 anos na Avenida Contorno Sul já estão sendo retiradas para a implantação da rede elétrica. Depois de perder na Justiça uma ação movida na tentativa de evitar a obra, os moradores acreditam que as autoridades não pensam nas consequências da alta tensão passando tão próximo às casas.


"Um terror. De repente você viver debaixo de uma rede de transmissao de 138 kV que o espaço da rua não dá, e seu imóvel desvalorizou, você não pode passar debaixo da rede. O estrago ambiental é um dos maiores que nós temos nos últimos tempos", lamenta a dona de casa Eleusa Gansogui.


Os moradores questionam também a falta de diálogo sobre o assunto. "Cada pessoa nos dá um parecer. Dizem que é perigoso para a nossa saúde, que vai desvolarizar os nossos imóveis. Então é uma questão de ter outras possibilidades, porque insistir em passar aqui?", questiona a comerciante Soraya Tereza Petroni.


Fonte: G1 Goiás

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